A ESPERANÇA
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!
( Augusto dos Anjos )
...
Sempre fui uma pessoa sozinha.Mesmo rodeada de gente.Essa é a minha beleza da solidão.
Trancafiar-se para o mundo de tal forma a desligar-se de tudo completamente para mergulhar nesse deserto interior,ou até mesmo ser trancada,presa,dentro de si,ou longe de todos.
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